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Conheça aqui as principais classificações e tipos de whisky.



As principais classificações e tipos de whisky


 O whisky ganha 60% do seu sabor baseado no tipo de tonel utilizado para o seu envelhecimento, no tempo de maturação e no tipo de madeira empregue no processo de envelhecimento. Uma das principais diferenças que distingue o whiskey americano é a idade do tonel. Por lei, o whiskey americano deve ser envelhecido em tonéis de carvalho novos, enquanto o whisky escocês, o whisky irlandês, o whisky japonês e o whisky canadense utilizam toneis envelhecidos, geralmente utilizados na maturação do whiskey bourbon. No entanto, existem também grandes diferenças no que diz respeito aos cereais utilizados e ao próprio processo de destilação.

1. O Whisky escocês

 O whisky escocês ou scotch whisky é obrigatoriamente produzido na Escócia e elaborado a partir de grãos maltados, destilado em Alambiques de Cobre, e proveniente dos alambiques de uma única singledestilaria, envelhecido em tonéis de carvalho por no mínimo três anos. O Single Malt Scotch Whisky é um tipo de whisky feito a partir do mosto de cevada maltada, destilado em Alambiques de Cobre, envelhecido em tonéis de Carvalho por pelo menos 3 anos e proveniente dos alambiques de uma única destilaria. O whisky malte Macallan Fine Oak 25 anos, oriundo das Highlands, é um dos Single Maltes mais exclusivos desta categoria e demonstra em pleno o envelhecimento em tonéis de carvalho por pelo menos 25 anos. O whisky malte Macallan Double Cask 12 anos, envelhecido numa combinação de tonéis de xerez europeus e carvalho americano por pelo menos 12 anos, expressa de uma forma exemplar o carácter distinto da marca.


 Outras marcas demonstram o carácter inequívoco de um puro single malte: Whisky Single Malte Cardhu, Glenfiddich.
O Blended Malt Scotch Whisky é a uma combinação de dois ou mais whiskies escoceses de malte simples, provenientes dos alambiques de diferentes destilarias. Este blended escocês difere de um bended normal, por se tratar de uma mistura de malte único, e não de diferentes whiskies de malte de diferentes destilarias, o que lhe permite uma profundidade e carácter diferenciador. Uma das marcas mais vendidas do mundo, o Johnnie Walker apresenta-se como um bom exemplo desta combinação.

 O Old Parr e o Monkey Shoulder são também dois whiskies representativos desta categoria, muito apreciados pelo seu sabor equilibrado, suave e aveludado. Existem outras classificações, como o Single ou o Blended Grain Scotch Whisky, que são elaborados a partir de diferentes grãos como trigo, centeio ou milho, e assim denominados devido à sua proveniência, respetivamente de uma ou de diferentes destilarias. Também o Blended Scotch Whisky, uma cuidadosa combinação de whiskies de malte e whiskies de grão, provenientes de diferentes destilarias, podem ser bastante complexos e sumptuosos. Marcas como Johnnie Walker, Dewar's, Cutty Sark, J&B, Ballantines e Chivas Regal são alguns dos exemplos de Blended Scotch whiskies bastante apreciados. Dependendo da combinação, da forma como são destilados e do tempo de maturação, também os Blended Scotch Whiskies podem ser suaves e sedosos, muito equiparados aos Single Malt.




2. O Whisky irlandês


 O whiskey irlandês ou irish whiskey, é elaborado a partir de uma combinação de cevada maltada e não maltada, embora a cevada não maltada seja predominantemente utilizada, triplamente destilada, conferindo-lhe um volume de álcool mais elevado, mas uma suavidade inigualável. De facto, não é só a destilação tripla que o distingue do whisky escocês. Grande parte dos whiskies irlandeses é maturado em tonéis de carvalho americano ou vinho de xerez por, pelo menos 3 anos. Algumas marcas, como a Jameson, também utilizam tonéis novos de carvalho americano, para lhe adicionar doçura e complexidade.

 

 O Single Malt Irish Whiskey é um tipo de whiskey feito a partir do mosto de cevada maltada, destilado em Alambiques de Cobre e provenientes de uma única destilaria, envelhecido em tonéis de Carvalho por pelo menos 3 anos. O whiskey Connemara 12 Anos é um bom exemplo da combinação de whiskies retirados de inúmeros tonéis, maturados ao longo de 12 anos, destilados em Alambiques de Cobre. O Single Grain Irish Whiskey é o whiskey produzido a partir de qualquer grão, cevada, milho, centeio ou trigo e destilado por uma única destilaria em alambiques de coluna, os ‘Column Stills' ou 'Coffey Stills', com a finalidade de criar um produto com um sabor distinto. Este tipo de whiskey irlandês não é muito conhecido, sendo o whiskey Teeling um dos principais representantes desta categoria. O Blended Irish Whiskey resulta da combinação de vários Single Malt Irish Whiskeys e Single Grain Irish Whiskeys produzidos por diferentes destilarias. Trata-se de um whiskey mais neutro, com menor complexidade e intensidade nas nuances de aroma e sabores. O whiskey Jameson surge da mistura de whiskeys irlandeses raros, de alambique e de grão e é o principal whiskey irlandês do mercado mundial. No entanto, existem outras marcas irlandesas muito conceituadas como o whiskey Powers Gold Label 12 anos, com docura e cremosidade únicas, que resulta de uma combinação de whiskies selecionados amadurecidos durante mais de doze anos em tonéis de bourbon.

 O último estilo de whiskey e também o mais diferenciador dos whiskeys irlandeses é a Single Pot Still Irish. A característica diferencial deste estilo é que é feito a partir de pelo menos 30% de cevada maltada e pelo menos 30% de cevada não maltada, com até 5% de outros cereais não maltados, produzido em alambiques numa única destilaria, muito semelhante ao Single Malt. Este estilo foi definido pela inclusão de cevada crua não maltada em associação ao malte. O Redbreast 12 anos é um digno representante desta categoria, em grande parte amadurecido em casco de xerez. Para além dos 12 anos de idade, existem expressões com 15, 21 e 27 anos.



3. O Whisky dos EUA


 Os principais tipos de whisky americano são o Bourbon Whiskey e o Tennessee Whiskey, apesar de haver inúmeras variações de acordo com tipo de cereal predominante e o tempo de maturação sofrido. O Bourbon Whiskey é um estilo de whiskey que deve conter pelo menos 51% de milho e deve ser envelhecido em tonéis de Carvalho novo carbonizados, exclusivamente utilizados para o efeito, sem tempo mínimo de maturação. Além de ter que ser produzido nos EUA para ter a denominação de Bourbon, podem existir combinações com diferenças significativas no perfil do sabor acabado. Por lei, a lista de grãos deve conter, pelo menos 51% de milho, o que permite 49% de escolha na fabricação do Bourbon. No entanto, é permitido ao Bourbon ter algumas outras nuances. Quando a percentagem de trigo é elevada (superior a 20%) surge o Wheated Bourbon. Quando é a percentagem de centeio que é superior a 20%, o whiskey tem a denominação de High-Rye Bourbon. Se contiver um mínimo de 51% de cevada maltada, denomina-se de Malt Whiskey e se for composto por 100% de cevada maltada tem o nome de Single Malt American Whiskey.

 Também em relação ao tempo de maturação, existem também diversas denominações. Chama-se de Straight Bourbon Whiskey, se o Whiskey Bourbon passou pelo menos 2 anos de carvalho em tonéis de carvalho carbonizados e de Corn Whiskey, se o whiskey composto maioritariamente por milho, não sofrer um processo de maturação e for engarrafado logo após o processo de destilação. Joe Got a Gun, James e Pepper 1776 e Jim Beam são algumas das marcas de Straight Bourbon Whiskey muito apreciadas nesta categoria. O Tennessee Whiskey apresenta um processo de fabricação muito parecido ao do Bourbon. A grande diferença reside no facto de ter que ser produzido no Tennesee e num processo técnico adicional de filtragem, chamado de ‘Lincoln County Process’, que consiste em filtrar o whiskey através de uma coluna de carvão vegetal antes da maturação nos tonéis. Este processo confere ao whiskey um sabor distinto, levemente adocicado. O Whiskey Bourbon Jack Daniel's nº 27 Gold D. Barrel é um dos exemplos mais conhecidos e apreciados em todo o mundo.




4. O Whisky do Canadá


 O Whisky canadense tem regras muito similares aos whiskies europeus. Com uma elevada percentagem de centeio (rye), apresenta um tempo de envelhecimento mínimo de três anos em tonéis de carvalho novo ou que tenham contido bourbon ou sherry, com uma capacidade superior a 700 L. Os grãos são fermentados individualmente, destilados, e amadurecidos, depois misturados—um processo de fabrico diferente do whiskey americano.

 De acordo com a legislação, também o whisky do Canadá tem que ser produzido, destilado e envelhecido em território nacional e, tal como o whisky escocês, a bebida final deve conter pelo menos 40% de álcool por volume. Também conhecido por Rye Whiskey, durante muito tempo era obrigatório a utilização do centeio no processo de fabricação. Hoje em dia já não é obrigatório e apesar do whisky canadense ter, no geral, uma elevada percentagem de centeio e centeio maltado, algumas das combinações incluem também o milho e cevada maltada. Dado a proximidade da numenclatura com o Rye Bourbon dos EUA, o whisky do Canadá é também conhecido por Rye Whisky canadense, assegurando assim a sua legitimidade e origem. Além do país de origem, a grande diferença reside no facto dos Rye canadenses poderem conter menos que 51% de centeio, desde que o sabor final mantenha as suas características frutadas e apimentadas.

 O whisky Canadian Club é uma das marcas mais populares e acessíveis, especialmente o blended whisky e representa a expressividade dos whiskies do Canadá. O tradicional Crown Royal, envelhecido em tonéis de carvalho carbonizado, é também, um whisky ousado e robusto, mas com a suavidade típica dos whiskies canadenses.



5. O Whisky Japonês


 Produzido desde o século XIX, o whisky japonês só começou a ser desenvolvido no início do século XX, quando Masataka Taketsuru, um jovem químico, foi para a Escócia estudar os segredos da destilação na Universidade de Glasgow e, reproduziu no Japão, as técnicas de produção, incorporando os próprios recursos naturais (a qualidade da água e a turfa no solo de Hokkaido), o que resultou num whisky com uma personalidade própria, com um sabor limpo e maltado.

 O whisky Yamazaki Single Malt Sherry Cask de 2013 da destilaria Suntory chegou mesmo a ser considerado o melhor whisky do mundo pela Jim Murray's Whiskey Bible 2015. Desde os maltes importados da Escócia para as combinações de blends, todo o processo de produção japonês é exímio na qualidade, desde os tipos de levedura ao processo de maceração e à maturação em diferentes tonéis de carvalho japonês pelo menos por 3 anos, o que permite blends de malts de alta qualidade com sabores distintos, apesar de oriundos de uma mesma destilaria. O primeiro whisky do Japão a ganhar destaque mundial pela sua qualidade foi Nikka’s Yoichi, eleito como melhor whisky do mundo pela Whisky Magazine, em 2001. Nikka From the Barrel, uma referência do mercado, é uma combinação de mais de 100 whiskies de malte e cereais, equiparado a qualquer malte individual. O whisky Malte Nikka Coffey Grain é um Single Grain, destilado num alambique Coffey, com o carácter que define os blends da destilaria Nikka. Da Suntory Whisky, salientam-se entre muitos, o Suntory Hakushu Single Malt 18 anos e o Suntory Hakushu Reserve (Single Malt).


Conheça aqui a verdadeira origem do whisky.



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